Quanto
tempo é necessário para saber o quanto você conhece uma pessoa? Uma semana? Um
mês? Um ano inteiro? Bem, alguns dirão que basta olhar nos olhos da pessoa e
você saberá do que ela é capaz. Outros dirão que nem a vida inteira é tempo
suficiente.
10 dias seria esse tempo o suficiente??? Para
conhecer nossa personagem, a resposta é
sim. E com apenas uma
palavra é possível resumir o que é mais importante para ela:
VIVER
PLENAMENTE
VIVER
NO LIMITE
VIVER
O MOMENTO
VIVER
O QUE FAZ BEM
VIVER
O SIMPLES
VIVER
COMO SE NÃO TIVESSE AMANHÃ
VIVER
COM ENERGIA E ENTUSIASMO
É
uma vontade de viver demasiada da conta, que não deixa nada nem ninguém interferir
na busca pela sua felicidade. E o mais legal e - porque não primordial? - é que
a busca pela sua felicidade faz com que ela transmita essa energia e entusiasmo
para quem está a sua volta.
Para tentar explicar, vou dividir esse texto por seções.
Para tentar explicar, vou dividir esse texto por seções.
MÚSICA
Uma
boa música, assim como um bom livro, tem um poder extraordinário. Ela nos leva
à lugares inimagináveis e faz os nossos
pensamentos transcender tempo e espaço.
Muitas
pessoas dançam. Nossa personagem vive a música intensamente, cantando e
dançando de acordo com o ritmo da música, interpretando cada frase, cada riff
de guitarra, cada solo de bateria. O mais legal é que não importa o idioma: pode ser português, espanhol, inglês. A música nos transforma em verdadeiros poliglotas.
DANÇA
Ela
não dança, ela flutua levada pelo ritmo da música, seja dança do ventre, rock
and roll, MPB, sertanejo ou funk. Seu corpo mexe de forma harmoniosa, desde a
cabeça até a ponta dos pés. Sua sensualidade é hipnótica, atraindo os pobres
mortais como uma serpente atrai suas vítimas. Mas seu veneno não é mortal, mas
doce. Há momentos que a sua dança é cheia de coreografia, com o mover dos braços e pernas de forma sincronizada. Há momentos que a sua dança é o simples ato de pular, mexendo a
cabeleira e fingindo que está tocando guitarra para uma multidão de 200 mil
pessoas no estádio do Maracanã. E há momentos onde ela apenas fecha os olhos, se imagina sozinha, dançando com ela mesmo.
COMIDA
Um
dos maiores prazeres da vida é comer. Isso é inegável. Quem não aprecia uma
bela lasanha? Ou uma feijoada bem feita (sem orelha e pé de porco)? Só se a pessoa tiver algum problema. E
sobremesa então? Sorvete, pudim, bolo de chocolate. Nossa amiga não poderia ser
diferente. Ela não é de comer muito, mas é fã de frango assado e de um lanche
chamado cachorrão. Ela se esbalda quando come o cachorrão. E aí de você se
quiser pegar um pedaço. Vai acabar sendo mordido. Sabemos quão generosa é a
pessoa quando temos que dividir o pão. Me faz lembrar daquela brincadeira de
criança chamada metadinha. Se você visse seu amigo comendo e gritasse metadinha,
ele tinha que te dar a metade do que estava comendo. Enquanto eu comia meus
lanches eu olhava para todos os lados.
PARQUE
DE DIVERSÕES
Pensa
numa criança que está indo ao parque de diversões pela primeira vez. Sua reação
é a reação de uma...... criança. Os olhos brilham, ela pula de alegria, ela
quer comer algodão doce e cachorro quente. Ela não para. Ela não consegue se
aquietar. E não estamos falando aqui dos parques da Disney. Estamos falando
daqueles parques que ficam temporariamente nas cidades, apresentando shows como
a mulher barbuda e Monga, a mulher gorila. Por mais que saibamos que é um
truque, não fica um na sala quando a mulher fica em transe, se transforma em
gorila e, aos poucos, começa a bater a porta da jaula (que sabemos que está
aberta) e sai atrás das pessoas.
TRABALHO
Ela
vive tudo intensamente, e no trabalho não podia ser diferente. Ela veste a
camisa da empresa, e muitas vezes se posiciona de uma maneira como se a empresa
fosse dela. Ela vive o sonho. Ela compra a ideia. Ela investe tempo, energia,
neurônios e muitas vezes até sua saúde. Ela procura o bem para todos os envolvidos. E faz isso até quando está com a saúde debilitada.
DOGS
Pensa
numa relação apaixonada entre mãe e filha. É muito carinho, né? Muito amor, muito cuidado. Se preocupar com a comida, com o banho. Agora, transporta para uma relação
entre dona e cadela. Ou seria cachorra. Qual é o mais bonitinho: cadela ou
cachorra? Bem, isso não importa uma vez que Sophie não é cadela e nem cachorra.
Ela é uma dama muito bem cuidada por sua dona, que religiosamente a leva para
passear (e aproveitar e fazer suas necessidades) de manhã e a noite. É possível
ver o amor que uma nutre pela outra. O cuidado. O querer estar próximo.
MÃE
Mexa
com ela, mas não mexa com a mãe dela. Brigue com ela, mas não brigue com a mãe dela. Como
diz o ditado popular: mãe é mãe. Ela está conosco nos bons e maus momentos.
Principalmente nos maus. Elas nos avisam antes do acontecido, durante o
acontecido nos dá bronca, e depois do acontecido tenta nos ajudar, seja
moralmente ou financeiramente, buscando fazer o possível e o impossível para
ver a sua filha fora de enrascadas. A mãe sai de casa a hora que for
necessário, falta no trabalho para levar a filha ao médico, para cozinhar para
a filha, para ir ao supermercado e comprar as coisas que estão faltando para a
filha. Não tem como não amar essa mãe. Não tem como não defender essa mãe. Não tem como não brigar por ela.
LIBERDADE
Viver
a liberdade de ir e vir, fazer e acontecer sem nada a dizer. Liberdade para
fazer as coisas, dizer as coisas. Liberdade para amar e ser amada. Liberdade
para gritar e ficar em silêncio. Liberdade para sair ou ficar em casa.
Liberdade para dizer ao mundo que o ama ou mandá-lo para o inferno. Liberdade
para comer e beber o que quiser, quando quiser, onde quiser e com quem quiser. Para ela, liberdade é ter asas para voar. Não que queira voar toda hora, pois há momentos que ela quer ficar quietinha, mas quando bater a vontade... que ninguém tente cortar
suas asas dizendo que ela não pode chegar a tal lugar, pois ela pode.
Ela é assim. Vive o máximo de cada momento, seja na música, na dança, na comida, no trabalho, no cuidar da Sophie. Tudo elevado ao quadrado. Essa alegria e entusiasmo de viver pode estar atrelado a vontade de não morrer. Engraçado, não? O medo de morrer me faz querer viver. E a morte é inegável, isto é, todos passaremos por ela, independentemente do sexo, cor ou religião. o único mistério é: quando? Não sabemos. Pode ser hoje, amanhã ou daqui a 50 anos. Por isso temos que viver intensamente, fazendo com que cada momento seja especial, seja único. E quando o derradeiro dia chegar, podemos cantar como na música do OneRepublic e dizer: I LIVED.
https://www.youtube.com/watch?v=jIC6upazD6c
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