O que é ser mãe? Eu nunca vou saber.
Uma manchete tomou conta da cidade de São
Paulo nessa última semana. Mulher
pula na linha do metrô depois
que filho cai nos trilhos. Foi um desespero só. As pessoas ficaram atônitas com
tal ato e várias versões foram dadas. “Ela
se suicidou e ainda levou as crianças com ela”. “Ela foi empurrada”. A versão oficial é a de que o seu
filho caiu nos trilhos e ela mais do que imediatamente foi atrás. Detalhe: ela
estava com o filho mais novo no colo. Depois do grande susto (isso mesmo, não
houve mortes nesse episódio), lhe perguntaram o porquê de tal ato. Ela virou
para a pessoa e simplesmente respondeu: instinto materno.
Mulher pega um atalho para chegar mais
rápido em casa. Enquanto ela fala ao telefone seu filho brinca nos escombros do
que um dia foi uma bela casa. Como toda mãe, ela está com um ouvido voltado
para a conversa e outro voltado para o filho. De repente ela não ouve mais a
voz do menino. Começa então a busca. Ela vai de um lado a outro até que
finalmente vê o seu filho. Ele está dentro de uma poça enorme d’agua que se
formou com a chuva da noite anterior. Ele está indo ao encontro inevitável da
morte. Quando ela vê seu filho amado sucumbindo, não pensa duas vezes: cai de roupa e tudo na água e resgata o seu filho da morte
iminente. Um detalhe deixa todos estupefatos: ela não sabe nadar. Ao ser
questionada do porquê de se atirar na água daquela maneira, ela simplesmente
responde: instinto materno.
Arqueólogos chineses encontraram dois
esqueletos entrelaçados. Esse abraço que ficou petrificado por mais de 4 mil
anos é de uma mãe e seu filho. A mãe parece tentar proteger o seu filho de um terremoto que aconteceu na
província de Quinghai, no centro da China, há cerca de 2000 a.C. (antes de
Cristo). Um cientista equipado com a mais alta tecnologia conseguiu reproduzir
o que seriam as últimas palavras daquela mãe. E numa conferência realizada o
ano passado em Xangai ele finalmente revelou o que aquela mulher disse ao se
ver acuada e tendo abraçado o pequeno filho pela última vez: instinto materno.
Um repórter encontrou uma mulher de rua e uma criança num dia de muito frio. A mulher que claramente estava doente devido ao frio, estava com uma blusinha simples e fina. Já o seu filhinho estava com um agasalho bem aconchegante. A mulher disse que tinha dinheiro para comprar somente uma peça de roupa. Ela tinha que fazer a escolha entre ela e o filho. Não pensou duas vezes e comprou para o seu filho o melhor moletom que o seu pouco dinheiro poderia comprar. O repórter então indagou a pobre mulher do porquê de tal escolha e ela simplesmente respondeu: instinto materno.
Uma mãe assistia sua série de TV favorita
(The Walking Dead) enquanto sua filha de 2 anos brincava no sofá. Ela estava
tão atenta na cena de ação que sucumbiria na morte do mocinho do seriado que
ela não percebeu que sua filha estava prestes a cair do sofá. E foi isso que
quase aconteceu. Porém, como num passe de mágica e tão rápida quanto o
personagem do seu seriado, ela
se virou e se jogou em direção a
criança e como num milagre livrou sua filha de ter batido com a cabeça no chão.
Ela então puxou sua filha para o seu lado e começou a beija-la. A criança, sem
entender nada, simplesmente sorria. O pai, vendo aquilo com incredulidade,
perguntou como ela tinha feito aquilo. Ela simplesmente respondeu: instinto materno.
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Histórias como essas são relatadas
diariamente e podem ser encontradas em todos os lugares do planeta, o que nos
leva a tão famosa frase: mãe é tudo igual. Só muda o endereço e a cor e a
altura e o peso e o cabelo. Mas o essencial, a alma, o interior, ah isso é
igual, seja a mãe brasileira, ou americana, ou francesa, ou chinesa. E por mais
que nós homens tentemos entender esse ser ou nos igualar a ele, nunca
chegaremos próximos. Não acredita? Pergunte para os seus filhos. Tenha a coragem
de perguntar “filho, de quem
você gosta mais: do pai ou da mãe”? Muito
provavelmente algumas crianças serão burocráticas como os adultos e dirão “amo os dois de forma igual”.
Mas a maioria dirá em alto e bom tom: “Sabe,
gosto do papai. Ele é legal. Mas amo mais a mamãe. Ela é demais”.
Mas qual o porquê dessa escolha? O que
será que faz as crianças quase que automaticamente entrarem para o time das
mamães? A resposta é pura e simples: instinto materno, aquele sentimento de proteção, de buscar
o melhor, de saber o que é melhor, de punir quando tem que punir, mas também
saber elogiar.
Os pais também possuem esse sentimento de
amor e proteção, mas num nível muito menor. Quer um exemplo? Passe em frente a
uma penitenciária em dia de visita e olhe as filas. Você não verá um só pai
nela. Somente esposas, namoradas e muitas e muitas mães.
E porque essas mães fazem isso? Por que
acreditam que seus filhos são inocentes? Algumas até pensam isso. Porém, elas
fazem isso porque é o natural delas. Proteger os filhos faz parte do DNA delas.
Toda a mulher nasce com um chip programado
para amar e proteger, apesar de hoje em dia muitas mulheres terem esse chip danificado,
ou pior, saem de fábrica sem esse chip, visto o número de mulheres que não
querem ter filhos.
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A minha mãe, dona Almerinda, também
conhecida como Santinha, nos deixou há 6 anos, mais precisamente no dia 03 de
fevereiro de 2011. Posso falar com certeza que ela nasceu com esse
tal chip. Ela nos amava e nos protegia demais da conta e como ela faz falta.
Se pudesse descrever minha mãe em uma
palavra, eu diria que ela foi uma grandíssima mãe. Acredito não haver adjetivo melhor do que esse: mãe. Eu sei. Mãe não é adjetivo e sim
substantivo. Mas imagina como seria legal se pudéssemos endereçar as pessoas
como mãe.
- Uau. Isso foi muito mãe da sua parte.
- Caraca. Que coisa mais mãe.
- Meu, isso é mãe demais. Tá loko!!!
- Rapaz. A minha mãe é muito mãe.
A palavra mãe acima poderia facilmente ser
substituída por amorosa, carinhosa, protetora, sábia, inteligente, linda, sensacional, fantástica, hilária,
brincalhona, etc. Todas elas cairão como uma luva
porque é isso que as mães são. Elas são muito mães.
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Por tudo que elas representam para o
mundo. Por todo o amor e proteção que são exalados e distribuídos por onde quer
que elas passam. Por tudo isso digo: um dia só é pouco.
Dia das mães deve ser e é todos os dias.
Sei que o que falo já foi dito antes, então pergunto:
VOCÊ
TEM TRATADO SUA MÃE COMO ELA MERECE?
VOCÊ
TEM ABRAÇADO SUA MÃE?
VOCÊ
TEM BEIJADO SUA MÃE?
VOCÊ
TEM DITO O QUANTO A AMA?
VOCÊ
A TEM AGRADECIDO PELO CAFÉ QUE ELA PREPARA?
VOCÊ A TEM AGRADECIDO PELA ROUPA QUE ELA LAVA E PASSA?
VOCÊ
A TEM AGRADECIDO PELA COMIDA QUE ELA PREPARA?
VOCÊ
A TEM AJUDADO NOS AFAZERES DA CASA?
VOCÊ
TEM CONVERSADO COM ELA?
VOCÊ
TEM DITO O QUANTO ELA É IMPORTANTE PARA VOCÊ?
Se sua resposta é sim, parabéns. Continue!!!
Se sua resposta é não, não perca tempo!!!
Aproveite sua mãe enquanto você pode,
enquanto ela está ao seu lado. Esse é um privilégio que nem todos podem ter.
Eu sei que eu não tenho mais.
E lembre-se. Por mais que a amemos, nosso
amor nunca será o suficiente para retribuir o amor que recebemos desde o
momento da concepção.
E por isso e somente isso que desejo a
todas as mães que são e as que ainda serão um...
FELIZ DIAS DAS MÃES
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